Fraturas da Região Proximal do Úmero

O que é o Úmero?

O úmero é o osso do braço, compreendido entre o ombro e o cotovelo. A região proximal do úmero é a porção que pertence a articulação do ombro, sendo essa a articulação de maior movimento do corpo humano, consequentemente traumatismos e deformidades decorrentes de traumas nessa região podem ser extremamente limitantes.

Figura 1: Imagem da anatomia do úmero, com a identificação da região proximal, e ilustração representativa da fratura.

As fraturas do úmero proximal são bastante frequentes, sendo responsáveis por aproximadamente 5% de todas as fraturas atendidas nas unidades de pronto atendimento e consultórios ortopédicos. São mais frequentes na população idosa, sendo 75% dos casos ocorridos em pacientes acima de 60 anos de idade e mais comuns no sexo feminino.

Figura 2: Idoso com risco de queda

Como Ocorrem?

Corriqueiramente as fraturas dessa região são ocasionadas por traumas de pequena energia, como quedas banais ao solo, acometendo geralmente pacientes de mais idade, consequência da baixa qualidade óssea imposta pela osteoporose. Outra causa menos habitual são os traumas de alta energia, como acidentes motociclísticos e traumas esportivos como quedas de bicicleta.

Quais os sintomas e como diagnosticar?

O quadro de dor e impotência funcional no ombro após um trauma são as queixas mais frequentes relatadas pelos pacientes, o que justifica a ida até um atendimento de urgência, onde as fraturas podem ser diagnosticadas por radiografias simples e, em casos especiais, a tomografia computadorizada pode auxiliar na tomada de decisão médica em relação ao tratamento.

Figura 3: Radiografias de fraturas do úmero proximal.

Como Tratar?

Cerca de 80% dos casos podem ser tratados de forma conservadora, ou seja, através do tratamento clínico, com imobilização com tipóia, medicamentos sintomáticos para dor, e fisioterapia. Porém casos mais graves, com desvio maior entre os fragmentos ósseos fraturados, podem precisar de tratamento cirúrgico, sendo a técnica cirúrgica empregada dependente do tipo e da gravidade da fratura. Tratamentos com fixação óssea com placa e parafusos ou até artroplastia (prótese) de ombro podem ser necessárias. Um ortopedista, especialista em cirurgias de ombro poderá orientar a melhor conduta para cada caso.

Figura 4: Tratamento conservador com tipóia.
Figura 5: Opções de tratamento cirúrgico, fixação com placa e parafusos e artroplastia.
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